domingo, 7 de novembro de 2010

Vídeo: informação a longo alcance

É cada vez maior o uso dos meios de comunicação com objetivos educacionais e de integração do cidadão à sociedade. Segundo Ball-Rokeach, DeFleur (1997) a televisão herdou as tradições do rádio e promoveu, conseqüentemente uma grande mudança social. Sua tecnologia, já bem avançada, passou a ajudar a fabricação em série e a servir um público que ansiava por novas tecnologias. Da televisão resultou a principal aplicação da tecnologia, o vídeo.

O vídeo é uma tecnologia de processamento de sinais eletrônicos analógicos ou digitais para capturar, armazenar, transmitir ou apresentar imagens em movimento. É um grande instrumento de comunicação e de produção da informação. São dinâmicos, facilitam a motivação e compreensão de temas complexos e abstratos. São muito utilizados para divulgação de produtos e serviços, saúde, educação, cultura, e diversos assuntos. O vídeo começou a ser usada pelas empresas como um meio eficaz de comunicar adequadamente uma determinada mensagem, seja para o público externo ou para o público interno.

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Resultado da evolução e adequação das técnicas de audiovisual, o vídeo “fala” muito mais do que estaria explicito em qualquer texto.

Como a escrita é um dos meios de se comunicar mais populares na era moderna, a falta dela faz com que o processo de comunicação do analfabeto, por exemplo, seja prejudicado. A utilização do vídeo faz com que essa barreira entre a comunicação e o acesso a informação seja amenizada. Através do acesso a vídeos é possível ativar os mais diversos sentidos na busca do entendimento e compreensão. Segundo Moran (1995) a comunicação audiovisual:

[ . . . ] aproxima o vídeo do cotidiano, de como as pessoas se comunicam habitualmente. Os diálogos expressam a fala coloquial, enquanto o narrador (normalmente em off) "costura" as cenas, as outras falas, dentro da norma culta, orientando a significação do conjunto. A narração falada ancora todo o processo de significação.

Entramos numa nova era da mobilidade e da integração das tecnologias, hoje não somos somente receptores da informação, mas também geradores.

“VÍDEO: cinegrafista amador registra resgate em Agudo”

                                          (ZH, Edição do dia 05/01/2010)


"Cinegrafista amador flagra momento em que o Rio Mundaú invade cidade de Alagoas"(G1, Edição do dia 05/01/2010)


Qualquer indivíduo é capaz de editar, produzir e divulgar novos conteúdos a partir de ferramentas disponíveis no celular, computador, e câmaras digitais, qualquer pessoa pode criar facilmente um vídeo e divulgá-lo em blogs, páginas da web e portais de vídeos como o YouTube.

O vídeo é parte do concreto, do visível, do imediato, próximo, que toca todos os sentidos. [ . . . ] estão ao nosso alcance através dos recortes visuais, do close, do som estéreo envolvente. Pelo vídeo sentimos, experienciamos sensorialmente o outro, o mundo, nós mesmos. (MORAN, 1995)





BALL-ROKEACH, Sandra, DeFLEUR, Melvin L. Teorias da comunicação de massa. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.


Moran, José Manuel. O Vídeo na Sala de Aula. São Paulo: Moderna, 1995. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/vidsal.htm> Acesso em: 07 nov. 2010.


WIKIPÉDIA.  Vídeo. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Vídeo>.  Acesso em: 07 nov. 2010.



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